VIGARELLO, Georges. A invenção da ginástica no século XIX: movimentos novos, corpos novos. In: Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v.25, n.1, p.9-20, set. 2003.
O artigo trata-se de uma inovação no século XIX, a ginástica, seus significados, conceitos, aplicações, invenções e sua lenta difusão pela Europa. Os movimentos agora eram medidos e contabilizados para que possa comparar resultados ao longo do tempo e aperfeiçoar as capacidades corporais, tornando-se possível através do dinamômetro, um instrumento que disponibilizava a potência dos músculos, tornando um de seus conceitos a imagem de um corpo similar a um motor e a grande novidade que surge com ela, a análise do movimento, onde calcula-se força, velocidade e tempo produzidos, tudo isso por uma eficácia do corpo. A ginástica passou também a recompor exercícios, utilizando-se de movimentos elementares, se tornando um programa interminável de aprendizagens, portanto uma nova disciplina no universo pedagógico, sendo adaptado ao espaço escolar e beneficiando as atividades de grupo e exercícios coletivos, tendo ainda a “ginástica ortopédica”, onde pretendia corrigir curvaturas errôneas do corpo. Tendo assim um grande impacto social produzindo textos com temas relacionados à ginástica nas enciclopédias, nos livros, dicionários com acesso no cotidiano, tornando-se em 1836, obrigatória pelo regulamento militar, porém na prática a realidade foi outra, sobretudo ocorre uma mudança de visão, idealizando um trabalho físico em conjunto e seus benefícios visíveis, passando então possível o ensino do “canto” e da “ginástica” nas escolas primárias com equipamentos leves e exercícios ordenados.
O artigo trata-se de uma inovação no século XIX, a ginástica, seus significados, conceitos, aplicações, invenções e sua lenta difusão pela Europa. Os movimentos agora eram medidos e contabilizados para que possa comparar resultados ao longo do tempo e aperfeiçoar as capacidades corporais, tornando-se possível através do dinamômetro, um instrumento que disponibilizava a potência dos músculos, tornando um de seus conceitos a imagem de um corpo similar a um motor e a grande novidade que surge com ela, a análise do movimento, onde calcula-se força, velocidade e tempo produzidos, tudo isso por uma eficácia do corpo. A ginástica passou também a recompor exercícios, utilizando-se de movimentos elementares, se tornando um programa interminável de aprendizagens, portanto uma nova disciplina no universo pedagógico, sendo adaptado ao espaço escolar e beneficiando as atividades de grupo e exercícios coletivos, tendo ainda a “ginástica ortopédica”, onde pretendia corrigir curvaturas errôneas do corpo. Tendo assim um grande impacto social produzindo textos com temas relacionados à ginástica nas enciclopédias, nos livros, dicionários com acesso no cotidiano, tornando-se em 1836, obrigatória pelo regulamento militar, porém na prática a realidade foi outra, sobretudo ocorre uma mudança de visão, idealizando um trabalho físico em conjunto e seus benefícios visíveis, passando então possível o ensino do “canto” e da “ginástica” nas escolas primárias com equipamentos leves e exercícios ordenados.
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