segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Resumo - Adriano

VIGARELLO, Georges. A invenção da ginástica no século XIX: movimentos novos, corpos novos. In: Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v.25, n.1, p.9-20, set. 2003.

A maneira pela qual Clias, diretor do ginásio de Berna, evoca, em 1815, os resultados obtidos por um dos seus alunos ilustra, em poucas palavras, a nova visão do corpo. Decorre daí suas conclusões após os aprendizados do Duque de Bordeaux, que freqüentava o ginásio no início dos anos de 1830: “O progresso das forças é extraordinário! Sua soma total é mais do que duplicada. “Apesar da interrupção dos exercícios devido ao mau tempo, e apesar de sua alteza real ter seguido somente quarenta e seis aulas” (Amoros, p. 327). O dinamômetro vai ganhando prestígio, e por volta do início do ano de 1830 se difunde para além das fronteiras do ginásio. Penetra nas feiras das províncias, nos jogos dos campos, aventura-se por debaixo das lonas dos circos itinerantes, armados nos corações das cidades. Imagem fluída também, pois o papel da respiração é mais acentuado do que explorado. A verdadeira novidade nesse início de século consiste na análise do movimento: o cálculo das forças produzidas, assim como o cálculo das velocidades e dos tempos. Em outras palavras, essa ginástica do século XIX explora “o movimento parcial”, aquele cuja mobilidade se limita a uma única articulação óssea: extensão da perna ou do braço, circundução do ombro ou dos quadris, inclinação da cabeça ou do tronco. As mãos do operário ou do artesão, bastantes presentes nas pranchas da “Encyclopédie” de Diderot na metade do século XVIII, os dedos ágeis que ocupam uma parte do quadro para acentuar a habilidade dos gestos, apagam-se na Encyclopédie moderne (Enciclopédia moderna) de Courtin, em 1823. O trabalho mecânico começa a prevalecer em relação ao trabalho de habilidade. O conjunto dos registros corporais oscila, favorecendo movimentos geométricos explicitamente orquestrados, rigorosamente medidos e precisos. O programa da ginástica dos anos de 1820 compreende, em paralelo, tanto conteúdos militares ou medicinais, quanto uma “ginástica civil e industrial” (Amoros, 1834, p. 10). A forma dos movimentos retesados, o sentido dado à direção das roldanas, a inclinação imposta à posição dos pés, a linha do quadril e o modo de colocar os braços são modificados de acordo com as solicitações para melhor finalizar e diferenciar os exercícios úteis. Sem dúvida um empreendimento modesto, todavia mostra melhor do que outros a revisão total e possível na organização dos exercícios e dos movimentos do corpo. A Lei Falloux de 1850 torna possível, mas não obrigatório, o ensino do “canto” e da “ginástica” nas escolas primárias.


Resumo - Ana Paula

VIGARELLO, Georges. A invenção da ginástica no século XIX: movimentos novos, corpos novos. In: Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v.25, n.1, p.9-20, set. 2003.

O texto relata o surgimento de uma ginástica renovadora com novas perspectivas e descobertas que revigoraram dos exercícios físicos e consequentemente do corpo. Essa direção renovadora se deu em 1810 e 1820 com inauguração de vários ginásios localizados em Londres, Berlin paris entre outros. Essa renovação se caracteriza pela ação singular na medição calculável dos produtores de força, entretanto inicialmente sua repercussão e aceitação eram sutis e moderadas. Em 1815 ilustradamente Clias, diretor de um ginásio localizado em Berna, foi a partir dos resultados de um aluno que ele afirmou que o corpo obtém uma nova concepção. Neste mesmo contexto surgi à invenção do dinamômetro que possibilitava avaliar em unidades de quilogramas as forças exercidas ao instrumento a partir disto transpor esse numero em potencia muscular, este instrumento se difundiu alem das restrições dos ginásios. Toda essa renovação permitia a introdução das analises voltadas aos cálculos de força, velocidade tempo entre outros integrados aos movimentos. A proporção desta nova perspectiva, que seria implantada no uso cotidiano de dicionários enciclopédias e outros porem foi embargada no dia 21 de janeiro por ”demonstrarem espírito de desordem”. Entretanto não se limitou em demonstrar os benefícios que esta poderia proporcionar a sociedade.



Resumo - Bianca

VIGARELLO, Georges. A invenção da ginástica no século XIX: movimentos novos, corpos novos. In: Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v.25, n.1, p.9-20, set. 2003.

O artigo trata-se de uma inovação no século XIX, a ginástica, seus significados, conceitos, aplicações, invenções e sua lenta difusão pela Europa. Os movimentos agora eram medidos e contabilizados para que possa comparar resultados ao longo do tempo e aperfeiçoar as capacidades corporais, tornando-se possível através do dinamômetro, um instrumento que disponibilizava a potência dos músculos, tornando um de seus conceitos a imagem de um corpo similar a um motor e a grande novidade que surge com ela, a análise do movimento, onde calcula-se força, velocidade e tempo produzidos, tudo isso por uma eficácia do corpo. A ginástica passou também a recompor exercícios, utilizando-se de movimentos elementares, se tornando um programa interminável de aprendizagens, portanto uma nova disciplina no universo pedagógico, sendo adaptado ao espaço escolar e beneficiando as atividades de grupo e exercícios coletivos, tendo ainda a “ginástica ortopédica”, onde pretendia corrigir curvaturas errôneas do corpo. Tendo assim um grande impacto social produzindo textos com temas relacionados à ginástica nas enciclopédias, nos livros, dicionários com acesso no cotidiano, tornando-se em 1836, obrigatória pelo regulamento militar, porém na prática a realidade foi outra, sobretudo ocorre uma mudança de visão, idealizando um trabalho físico em conjunto e seus benefícios visíveis, passando então possível o ensino do “canto” e da “ginástica” nas escolas primárias com equipamentos leves e exercícios ordenados.

domingo, 28 de setembro de 2008

Resenha - Ricardo

O artigo analisado, relata fatos sobre pesquisas utilizadas no nordeste brasileiro, onde procura estudar várias pesquisas para adquirir melhores conhecimentos da educação física na região nordestina e fazer comparações com outras pesquisas , para isso, o autor utilizou do engloba mento de outros saberes da área filosófica. Com o intuito de obter informações sobre docentes mestres e doutores, atuantes na região, onde juntos analisaram as pesquisas de Souza e Silva, Faria Júnior, dentre outros importantes para obterem um amplo conhecimento da educação física no nordeste. Para realizar este estudo eles buscaram outras fontes de pesquisa para melhorar seus conhecimentos, os temas abordados foram de diversas áreas como por exemplo: memória, cultura e corpo; escola; formação profissional/campo de trabalho; políticas públicas, etc. Com todas as análises feitas no período de 22 anos, o autor concluiu que a sua epistemologia dividiu-se em três partes: pioneirismo nos dez primeiros anos, expansão, entre 1993 a 1999 e consolidação, de 2000 a 2004, e permitiu visíveis perspectivas.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Resenha - Daniel Pereira

A pesquisa em Educação Física no Nordeste Brasileiro (Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe), 1982 -2004: Balanços e perspectivas / Dr. Silvio Sánchez Gam / Drª Márcia Chaves / Drª Celi Taffarel.
O artigo analisado, enfoca sobre pesquisas utilizadas no nordeste brasileiro, onde procura estudar várias pesquisas para adquirir melhores conhecimentos da educação física na região nordestina, para isso, o autor utilizaou dos saberes da área filosófica. Com o intuito de obter informações sobre docentes mestres e doutores, atuantes na região, foram analisadas pesquisas de Souza e Silva, Faria Júnior, dentre outros importantes para um amplo conhecimento da educação física no nordeste. Os temas abordados foram de diversas áreas como por exemplo: memória, cultura e corpo; escola; formação profissional/campo de trabalho; políticas públicas, etc. Com todas as análises feitas no período de 22 anos, o autor concluiu que a sua epistemologia dividiu-se em três partes: pioneirismo nos dez primeiros anos, expansão, entre 1993 a 1999 e consolidação, de 2000 a 2004, e permitiu visíveis perspectivas.



VIGARELLO, Georges. A invenção da ginástica no século XIX: movimentos novos, corpos novos. In: Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v.25, n.1, p.9-20, set. 2003.

O artigo analisado enfoca sobre um novo tipo de exercício físico nos anos de 1810 e 1820, que foi a ginástica, causando uma grande transformação das atividades físicas das escolas e forças armadas, onde houve uma quebra do tradicionalismo militar. A nova visão do corpo visava mais do que a desempenho, avaliava a capacidade corporal do indivíduo ao longo do tempo, portanto, a força passa a ser mais analisada, e o exemplo disso é a popularização do dinamômetro, aparelho que avalia a força, em quilograma, exercida sobre o instrumento, ou seja, era a forma para demonstrar em números a potência dos músculos. Passa a ser analisada também a força corporal relacionada à nutrição do indivíduo, ou seja, verifica-se a força de um determinado avaliado e verifica-se o cardápio digerido por ele durante alguns anos, relacionando a força desse indivíduo com outro que não tiveram a mesma dieta. Contudo, a física e a geometria, também passam a serem utilizadas para análise de ginástica.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Rascunho de Resenha - Prof. Renato Izidoro.

Prezados Estudantes! Este texto é um rascunho de resenha que foi criado com trechos recortados da resenha de cada um de vocês. Cada recorte é seguido do nome do respectivo autor.
O estudo apresenta como tema central: Tendência e mudanças da produção de trabalhos científicos na área de educação física (SILVA), a partir do estudo de várias pesquisas para adquirir melhores conhecimentos da educação física na região nordestina (PEREIRA). O estudo aqui apresentado atende às características de uma pesquisa matricial, à necessidade de compreender a produção científica no âmbito regional e à possibilidade de desenvolver um trabalho coletivo (GALVÃO). A pesquisa sobre em Educação física no nordeste Brasileiro apresenta um balanço da produção de trabalho cientifico em educação física definida e algumas que ainda não foram definidas nos mestra dos e doutorados em educação física (SILVA SANTOS).
a pesquisa foi organizado com os objetos: recuperar informações, identificar e problemática, analisar tendências teorias metodológicas, constatar semelhanças e deferências nos resultados, apontar dificuldades e perspectivas para a consolidação e desenvolvimento da pesquisa na região (SILVA SANTOS).
A recuperação de estudos anteriores, ajudaram a diferenciar estilos ou maneiras de pesquisas e produção de conhecimento (NOVAES).
Tudo isso resultou em uma constatação de que existe uma grande carência no que diz respeito a programas de pós-graduação na região do nordeste, entretanto a produção cientifica em níveis de mestrado e doutorado é bastante intensa (ROSÁRIO).
Questões que abordam atividade física e saúde, recreação/lazer entre outros (SANTOS). Bem como, Os temas abordados foram de diversas áreas como por exemplo: memória, cultura e corpo; escola; formação profissional/campo de trabalho; políticas públicas, etc. (PEREIRA).Com todas as análises feitas no período de 22 anos, o autor concluiu que a sua epistemologia dividiu-se em três partes: pioneirismo nos dez primeiros anos, expansão, entre 1993 a 1999 e consolidação, de 2000 a 2004, e permitiu visíveis perspectivas (PEREIRA). Através dos dados, constatou-se a diminuição das abordagens analíticas e positivistas e o aumento progressivo das tendências crítico-dialéticas e, em menor proporção, das fenomenológicas-hermenêuticas; entretanto, a intensidade do crescimento das abordagens críticas é maior no Nordeste e o materialismo histórico apresenta-se heuristicamente como uma forma privilegiada de abordar as problemáticas nos seus contextos sócias e históricas (GALVÃO).
Esta pesquisa é fundamenta em abordagens localizadas em áreas como a epistemologia, história, geografia, filosofia estatística e ciências sociais (ROSÁRIO).Com base em pesquisas realizadas nos estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe, voltados para estudos do desenvolvimento destas regiões referindo-se a implantação do curso de pós-graduação e ao campo da Educação física (SANTOS). Levantamentos demonstram que nos estados citados acima há perspectivas de criação do curso de pós-graduação em Educação Física, por apresentarem grandes interesses nas práticas da mesma (SANTOS).

O que é resenha?

Prof. Renato Izidoro.
No contexto dos trabalhos acadêmicos a resenha pode ser encarada como uma etapa após o exercício de fabricação de resumos. Basicamente, o exercício de resenhar implica a construção de um diálogo textual-narrativo oral ou escrito.
Se na produção de um resumo o estudante deve se limitar à indicar e destacar o tema central, o fundamento epistmeológico e a lógica argumentativa do texto ou autor lido, sem expressar qualquer tipo de comentário pessoal próprio ou de terceiros, na resenha ele deve apresentar inicialmente e introdutoriamente essa mesma estrutura de resumo, mas acrescentando, de modo resumido, detalhes mais especiais acompanhados ou não de posicionamentos externos ao texto lido.
Tais posicionamentos externos podem ser: argumentos, julgamentos de valor, informações, dados de pesquisa etc. Portanto, a resenha é a combinação de resumos. Esses resumos podem ser derivados das opiniões do resenhistas, bem como de outras pessoas que leu, conversou, ouviu falar etc., desde que cite o nome desses sujeitos.
De modo mais específico, a resenhista deve prezar por uma redação textual-narrativa técnica e didática por meio da qual o leitor possa identificar detalhadamente o começo o meio e o fim da apresentação resenhada. Para tanto, respeitando inicialmente a estrutura de um resumo: apresentação do tema central, fundamento epistemológico e lógica argumentativa do texto lido, o resenhista deve inserir logo após essa tarefa detalhes que acredita ser pertinentes e/ou também posicionamentos selecionados.
Por fim, destaco aqui três principais tipos de resenha:
1) Resenha informativa: o resenhista deve apresentar em forma de resumo uma informação central. Em seguida deve confrontar e/ou concordar com a informação apresentada outras informações provindas de outras fontes: reflexão própria, jornal, revista, palestra, livro, relatório, aula etc. Por exemplo ficticio: um jornal regional informou que à tarde vai chover; um outro jornal também regional informou que vai fazer sol; um jornal de dimensão nacional informou que ocorrerão chuvas isoladas; você acredita que vai ficar nublado. Diante disso, o resenhista deve explicar porque cada jornal informou o que informou.
2) Resenha bibliográfica: o resenhista tem a tarefa de apresentar detalhadamente um livro que tenha lido. Para tanto, primeiro o resenhista resumo o texto aos moldes que já foi apontado aqui neste texto e depois acrescenta detalhes que acredita ser pertinentes. Mais ainda o resenhista deve sugerir ao seu leitor algumas outras referências que tratam do mesmo assunto do livro que leu e resenhou, bem como pode dar enfase a um ou mais capítulo do livro resenhado.
3) Resenha crítica: esse tipo de resenha é a mais complicada, não por ser dificil, mas devido ao teor que a palavra "crítica" ganhou em nossos tempos. Crítica significa avaliar, examinar, discutir fatos, apreciação minuciosa, juízo, critério... mas também significa censura, apreciação desfavorável e condenativa. Sobre isso, geralmente quando há sugestão de uma resenha crítica os estudantes entendem que se trata da segunda idéia de crítica, esquecendo que se pode criticar com frieza. Contudo, os dois tipos de crítica são válidos e importantes no exercício da resenha, a questão está em saber da existência dos dois, assim como escolher entre um e outro. De modo prático o resenhista resume um texto lido e depois exerce seu poder de crítica que implica julgamento de valor de modo mais enfático.

Resumo - Yuri Galvão

A pesquisa em Educação Física no Nordeste Brasileiro (Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe), 1982 -2004: Balanços e perspectivas / Dr. Silvio Sánchez Gam / Drª Márcia Chaves / Drª Celi Taffarel.
O estudo aqui apresentado atende às características de uma pesquisa matricial, à necessidade de compreender a produção científica no âmbito regional e à possibilidade de desenvolver um trabalho coletivo.
Nos desafios da produção em educação física nas condições do Nordeste, onde, apesar da significativa quantidade de pesquisas realizadas, e dos grupos de pesquisas consolidadas, ainda não se conta com programas de pós-graduação.
Existe uma significativa produção de pesquisa em nível de mestrado e doutorado, elaborado em outras áreas de conhecimento, como a educação, visando identificar os pesquisadores e caracterizar a pesquisa desenvolvida na região a fim de oferecer informações sistematizados apontando problemáticas desenvolvidas, tendências, perspectivas e recursos humanos qualificados.
Alguns objetivos que a pesquisa propôs: recuperar informações, identificar problemas, analisar tendências, constatar semelhanças e diferenças e apontar dificuldades e perspectivas para a consolidação e o desenvolvimento da pesquisa na região.
O conceito de epistemologia tem a sua origem na composição grega episteme (conhecimento) e logo (razão, explicação), e significa o estudo da natureza do conhecimento, a sua justificação e seus limites .
A epistemologia contemporânea vem construído-se na interface entre a ciência e a filosofia, depois de sua separação na modernidade, na epistemologia dialética, entendia esta como o estudo sistemático que encontra na filosofia materialista seus princípios e na produção científica seu objetivo.
No campo da educação física, o uso do termo epistemologia vem referindo-se aos pressupor as diversas abordagens teórico-metodológicas utilizadas na pesquisa científica.
Entre os paradigmas dominantes na educação física podemos identificar a influência na biologia, na psicologia, na sociologia, na antropologia, na filosofia, na educação física. Abordagens essas fundamentadas numa concepção empírico-analítica da ciência.
Dentro dos trabalhos sobre epistemologia da educação física e que fazem particular referência à análise da produção que destaca-se os trabalhos de Souza e Silva(1990,1997) e Gaya(1993).
Os resultados encontrados por Souza e Silva e Gaya. Diversos estudos na educação física concordam com a importância de identificar as perspectivas epistemológicas como uma forma de compreensão da produção científica da área.
Com base nesses interesses básicos que orientam a produção do conhecimento, podemos identificar os diferentes enfoques ou tendências epistemológicas da pesquisa científica nas diferentes áreas do conhecimento: O enfoque empírico- analítico utiliza técnicas predominantes quantitativas.
O enfoque histórico-hermenêutico preocupa-se com a capacidade humana de produzir símbolos para comunicou significados. Para tanto utilizamos o esquema paradigmático proposto por Sánchez Gamboa(1987,1996), que elucida a articulação entre técnicas, métodos e teorias utilizadas.
Através dos dados, constatou-se a diminuição das abordagens analíticas e positivistas e o aumento progressivo das tendências crítico-dialéticas e, em menor proporção, das fenomenológicas-hermenêuticas; entretanto, a intensidade do crescimento das abordagens críticas é maior no Nordeste e o materialismo histórico apresenta-se heuristicamente como uma forma privilegiada de abordar as problemáticas nos seus contextos sócias e históricas.
A superação do desequilíbrio regional exige, por um lado, a ousadia e otimização dos recursos humanos existentes e , por outro lado, a necessidade de políticas públicas, priorizando recursos financeiros para superar essa grave discrepância regional no desenvolvimento da pesquisa e da pós-graduação em educação física no Brasil.


VIGARELLO, Georges. A invenção da ginástica no século XIX: movimentos novos, corpos novos. In: Revista Brasileira de Ciências do Esportes, v.25, n. 1, p. 9-20, set. 2003.

A maneira pela qual Clias, diretos do ginásio de Berna, evoca, em 1815, os resultados obtidos por um dos seus alunos ilustra, em poucas palavras, a nova visão do corpo. A criança obtém resultados medidos e comparados ao longo do tempo. Constatações aparentemente sumárias, porém determinantes que permitem pela primeira vez apreciar não somente performances, mas, ainda, capacidades corporais conforme as unidades de medidas comparáveis universalmente. Apenas o dinamômetro, inventado por Régnier, no fim do século XVIII, permitia a avaliação em quilogramas, das forças exercidas sobre esse instrumento: sua mola, inalterável e graduada, transpõe em números a potência dos músculos. A força física tem que ser calculada seus progressos devem ser comparadas. O que vem confirmando o quanto se populariza a visão das forças do corpo, mas bem comparadas por serem contabilizadas. O que confirma também a expectativa nova das medidas de recursos físicos que permaneceram por tanto tempo confusos. Agrega-se a tudo isso a atração de uma energia imaginária: a comparação, por exemplo, entre a quantidade de trabalho produzido e o tipo de alimentação absorvida. Uma imagem nova exige agora o recurso às comparações numéricas: a imagem de um corpo similar a um motor. A verdadeira novidade nesse início de século consiste na análise do movimento o cálculo das forças produzidas, assim como o cálculo das velocidades e dos tempos, com a finalidade de melhor discernir as performances. O tema central é certamente o da eficácia mensurável: o corpo deve produzir resultados que podem ser vistos, aferidos entre si, figuráveis no rigor de uma tabela. O tema da eficácia aprofunda-se de acordo com as mudanças dos conteúdos conhecidos: a ginástica não mais sugere apenas resultados, inventa gestos, recompõe exercícios e encadeamentos, constitui um programa interminável de aprendizagens seqüenciais que estabelece uma nova disciplina no universo pedagógico. De um modo mais amplo a nova ginástica sugere a possibilidade de reviravolta nos aprendizados escolares, adaptados como nunca foram ao espaço e ao tempo de aula e fornecendo como nunca os dispositivos de grupos e os exercícios coletivos. Sem dúvida alguma, essa primeira ginástica produziu um impacto social além dos projetos escolares ou das ligações com as forças armadas e a indústria. A ginástica é o objeto de um regulamento militar que a torna obrigatória em 1836. Ela triunfa nas obras de entretenimento e de jogos. Mais profundamente surge uma convicção, mesmo sem dar origem a uma prática ampla, o ginásio convence, impressiona, sem que se introduza nas primeiras décadas do século, uma verdadeira mudança de hábitos e comportamentos. Chega-se, portanto, pela invenção dessa ginástica a novos movimentos, a um novo corpo.

Resenha - Marilene Nunes dos Santos

A pesquisa em Educação Física no Nordeste Brasileiro (Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe), 1982 -2004: Balanços e perspectivas / Dr. Silvio Sánchez Gam / Drª Márcia Chaves / Drª Celi Taffarel

Com base em pesquisas realizadas nos estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe, voltados para estudos do desenvolvimento destas regiões referindo-se a implantação do curso de pós-graduação e ao campo da Educação física, pesquisadores levantaram questões que abordam atividade física e saúde, recreação/lazer entre outros, sendo que a epistemologia faz uma análise da Educação física, porém suas construções contemporâneas provem da ciência e da filosofia. Outros estudos referem-se à epistemologia como um conhecimento filosóficos e científicos. Como modelo de influências cientifica envolvida temos: a historia, a geografia e a estatística. Levantamentos demonstram que nos estados citados acima há perspectivas de criação do curso de pós-graduação em Educação Física, por apresentarem grandes interesses nas práticas da mesma.

VIGARELLO, Georges. A invenção da ginástica no século XIX: movimentos novos, corpos novos. In: Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 25, n.1, p. 9-20, set. 2003.

Este artigo relata sobre uma ruptura no modelo tradicional de ensino usado na Europa entre os anos de 1810 a 1820, surgindo um novo modelo de ensino voltados para execução de exercícios físicos, nascido em alguns colégios em Londres, Berne ou Berlin, París. Essa nova modalidade de ensino voltada para educação do corpo, causando transtorno para o modelo tradicional, pois esta seria medida e comparada por um orientador para observar o desenvolvimento do aluno. Calcula-se que precisamente nos anos 1830 esta inovadora prática de ensino ganhou espaço, se estendendo para circos armados nas grandes cidades, o desenvolvimento deste trabalho foram observados através de uma tabela que rigorosamente acompanhava o desempenho do indivíduo. Este desenvolvimento possibilita ao educando maiores condições físicas, ampliando seus movimentos, podendo também ser usado para corrigir formas e curvaturas errôneas apresentadas pelo corpo. Esta inovação revolucionou as escolas, sendo que mesmo havendo resistência houve um momento no qual a conquista percorreu grupos escolares e militares.



Resenha - Maria Márcia da Silva

A pesquisa em Educação Física no Nordeste Brasileiro (Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe), 1980-2004: Balanço e perspectivas. Dr. Silvio Sánchez Gamboa/Revista Brasileira Ciências e Esporte, Campinas, Setembro 2007.

O estudo apresenta como tema central: Tendência e mudanças da produção de trabalhos científicos na área de educação física. Para a aquisição desses dados foi utilizada a Epistemologia da Educação Física, que é tomada como referencia, e as estratégias para o desenvolvimento do artigo a seguinte questão, da inexistência de cursos de pós-graduação no curso de Educação Física no Nordeste, mesmo assim existem muitos mestrados e doutorados que estudaram em outros estados ou no exterior; e o interesse em saber quais temas são abordados em suas teses e dissertações.

Resenha - Luanda

A pesquisa em Educação Física no Nordeste Brasileiro (Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe), 1982 -2004: Balanços e perspectivas / Dr. Silvio Sánchez Gam / Drª Márcia Chaves / Drª Celi Taffarel.
A pesquisa sobre em Educação física no nordeste Brasileiro apresenta um balanço da produção de trabalho cientifico em educação física definida e algumas que ainda não foram definidas nos mestra dos e doutorados em educação física
A elaboração dessa analise visa além de apresenta uma forma de avaliação do produção cientifico, utilizando critérios da apistemologia e a articulação dos métodos lógicos e histórico, também a identificação das tendências, das perspectivas dos desafios da produção em educação física nas condições do nordeste e a pesquisa foi organizado com os objetos: recuperar informações, identificar e problemática, analisar tendências teorias metodológicas, constatar semelhanças e deferências nos resultados, apontar dificuldades e perspectivas para a consolidação e desenvolvimento da pesquisa na região.
A pesquisa toma como referencia os estudos sobre a epistemologia da educação física analise orientada filosofia quando critica por fim mostra o potencial humano para criação de programas depois graduação junto com a necessidade de políticas, priorizando, recursos financeiros para superar a grave discrepância regional no desenvolvimento do pesquisa em pós graduação em educação física no Brasil

Resumo - Luana Santos do Rosário

A pesquisa em Educação Física no Nordeste Brasileiro (Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe), 1982 -2004: Balanços e perspectivas / Dr. Silvio Sánchez Gam / Drª Márcia Chaves / Drª Celi Taffarel.

Com base na análise do texto, observa-se que ele se refere a um estudo que se originou a partir da questão do saber a respeito das produções cientificas no campo de ação da educação física e perceber quais são as problemáticas existentes no processo de formação acadêmica referente a esta área e o esporte no nordeste do Brasil. Tudo isso resultou em uma constatação de que existe uma grande carência no que diz respeito a programas de pós-graduação na região do nordeste, entretanto a produção cientifica em níveis de mestrado e doutorado é bastante intensa.Esta pesquisa é fundamenta em abordagens localizadas em áreas como a epistemologia, história, geografia, filosofia estatística e ciências sociais.Na busca de torna o texto aprontado, coerente e com clareza maior o autor usa de táticas e argumentos como:
· Levantamento criterioso de dados de produção
· Um referencial teórico para organização dos dados

Com base na análise do texto, observa-se que ele se refere a um estudo que se originou a partir da questão do saber a respeito das produções cientificas no campo de ação da educação física e perceber quais são as problemáticas existentes no processo de formação acadêmica referente a esta área e o esporte no nordeste do Brasil. Tudo isso resultou em uma constatação de que existe uma grande carência no que diz respeito a programas de pós-graduação na região do nordeste, entretanto a produção cientifica em níveis de mestrado e doutorado é bastante intensa.Esta pesquisa é fundamenta em abordagens localizadas em áreas como a epistemologia, história, geografia, filosofia estatística e ciências sociais.Na busca de torna o texto aprontado, coerente e com clareza maior o autor usa de táticas e argumentos como:
· Levantamento criterioso de dados de produção
· Um referencial teórico para organização dos dados


VIGARELLO, Georges. A invenção da ginástica no século XIX: movimentos novos, corpo novos. In: Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 25, n.1, p. 9-20, set. 2003.

O texto expõe os surgimentos, as modificações e a revolução que a ginástica enfrentou para que fosse reconhecida como algo necessário à vida social. Para que almejasse seu objetivo seria indispensável uma quebra nos padrões tradicionais e o aparecimento de uma linha de raciocínio especifico voltado para a aceitação da população, ou seja, iniciara-se uma era revolucionaria na visão que esta direcionada no conceito de corpo e exercício físico. Com o surgimento da invenção do dinamômetro por Régneir o corpo se transpõem a ser também objeto de produtivo em virtudes da contabilizações que podem ser feitas nele através dos movimentos musculares. Os questionários estavam voltados para a exploração mensurável de força interligada a outros fatores como velocidade, ingestão alimentar entre outros. Que resultariam em produtos diversos. Consequentemente de maneira abrangente passar a existir à possibilidade sugestiva de implantação desta nova atividade no âmbito escolar, o objetivo não era obrigar a pratica desta atividade no campo escolar, mas acima de tudo mantê-los informado de seu poder de intervenção. Ressaltando que mesmo apresentando grandes e positivas propostas sua trajetória era convencer a população mesmo estando em meio a um conflito político. Pertinentemente buscava o trabalho em conjunto para que pudesse influenciar a população em massa, alargando cada vez mais.



Resenha - Leandro Novaes

A Pesquisa em Educação Física no Nordeste Brasileiro (Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe) 1982- 2004: Balanço e Perspectivas.
Autores: Dr. Silvio Sánchez Gamboa, Drª. Márcia Chaves, Drª. Celi Taffarel.

O estudo apresentado é relacionado sobre a produção cientifica em Educação Física no Nordeste, no qual foi procurado compreender as necessidades, dificuldades e perspectivas no desenvolvimento na produção do conhecimento na área, pois nela apresenta significativa quantidade de pesquisas realizadas, porem não conta com programas de pós – graduação na área. A recuperação de estudos anteriores, ajudaram a diferenciar estilos ou maneiras de pesquisas e produção de conhecimento, pois o resgate das pesquisas faz com que sua produção ganha validade e condições concretas para validar este conhecimento. Por isso percebe-se grande contribuição nas “pesquisas” expostas, tentando superar o desequilíbrio regional existente no desenvolvimento da mesma.

Resenha - Elineia Alves Costa

A pesquisa em Educação Física no Nordeste Brasileiro (Alagoas, Bahia, Pernambuco, Sergipe), 1982 – 2004. Balanço e Perspectivas. Dr. Silvio Sanchez Gamboa, Drª. Márcia Chaves, Drª Celi Taffarel. Revista Brasileira ciência, Esporte. Campinas, set – 2007

Esse estudo tem como objetivo de apresentar maneiras de resultados, perspectivos, desafios da produção cientifica em Educação Física, no Nordeste Brasileiro, o que motivou essa pesquisa foi a inexistência de programas de pós-graduação nessas regiões, com isso percebeu-se a necessidade desse estudo é a busca de resultados, identificar, buscar informações, verificar semelhanças entre docentes, mestre e doutores nesse estado, os autores usaram algumas abordagens como a relação do homem com o mundo, como interagir, com o outro preocupado com a qualidade humana, com esse estudo ajudou verificar mudanças e perspectivas tendência na produção cientifica.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Programa

EMENTA
Pensando epistemologia como estudo investigativo e compreensivo acerca da prática de construção científica de saberes em sua gênese, constituição e sustentação ou refutação, a fim de clarificar as significações éticas, no tempo e no espaço, que as obras científicas recebem no interior de uma área específica do conhecimento humano; esta disciplina consiste em um exercício estudantil, analítico e pedagógico sobre o atual campo gnosiológico, teorético, praxeológico, metodológico, técnico e tecnológico da Educação Física, no sentido de desmembrá-lo cartografando e localizando didaticamente seus elementos epistêmicos constituintes enquanto um complexo de saberes (sensos) comuns, científicos, filosóficos e culturais segundo matrizes e perspectivas teórico-antropológicas, ideológicas, políticas e econômicas que compõem a Educação Física enquanto fenômeno do conhecimento humano que busca delimitar seu objeto de estudo, sua metodologia, seu campo de atuação e o perfil de seus sujeitos, sempre tendo em vista a conquista ou a suspensão de seu estatuto científico como base de sua atuação profissional. Assim, contamos com algumas perguntas que orientaram nossos trabalhos: o que é Educação Física? Qual sua origem? De onde provem seus métodos, técnicas e tecnologias? Qual seu objeto de estudo? Qual sua metodologia? Qual sua utilidade e eficácia social? Onde ela atuou, atua e atuará? Quais foram e quem são seus profissionais e sua clientela? Há um caráter multidisciplinar? Quais suas possibilidades e potencialidades práticas e teóricas?
OBJETIVOS
* Compreender o lugar da Educação Física no contexto da Ciência Moderna e Contemporânea.
* Compreender o lugar da Ciência Moderna e Contemporânea no contexto dos estudos e práticas da Educação Física.
* Exercitar um olhar analítico sobre o panorama geral do campo da Educação Física muitas vezes confuso devido a sua constituição multireferencial complexa;
* Conhecer as inúmeras correntes e abordagens teóricas, metodológicas e práticas que orientam o saber e o fazer da Educação Física;
* Compreender as possibilidades e dificuldades técnicas e tecnológicas das relações necessárias entre teoria e prática da Educação Física;
* Vislumbrar o atual contexto das pesquisas em Educação Física, bem como suas possibilidades para a construção de um rigor cientifico;
* Exercer uma abordagem mais atenta e detalhada sobre os limites, fronteiras, conflitos, abrangências, diálogos e relações entre as inúmeras áreas de atuação profissionais já consolidadas em nosso campo, tais como: Educação Física Escolar, Educação Física Esportiva, Educação Física para o Lazer, Educação Física Especial, Educação Física Voltada para a Saúde.
* Aprender sobre limites, fronteiras, conflitos, abrangências, diálogos e reações interprofissionais, no que concerne a uma introdução à epistemologia das profissões; a fim de que sejam iniciados na capacitação para atuação em equipes multidisciplinares;* Identificar as significações e representações culturais do professor de Educação Física no contexto geral de nossa sociedade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 – Origem, conceitos, e evolução.

* Localizar os saberes da Educação Física no tempo e no espaço.
* Fundamentos praxeológicos da Educação Física: circo, jogos populares, ginásticas e esportes.
* Bases teórico-científicas da Educação Física: pedagogia, medicina, filosofia, física, cinesiologia, psicologia, religião, ética e moral.
* Teorias do conhecimento: o empirismo, o racionalismo e o idealismo como justificativas para a emergência de uma Educação Física moderna.


Unidade 2 – Compreensão e sentido da Educação Física na Modernidade.

* A Educação Física Humanista: o saber da moralidade e o sentido da Reforma.
* O nascimento da Educação Física como ruptura prática com o corpo medieval e popular:
- o sentido da ciência médica e da profissão;
- o sentido do corpo grego na modernidade e na atualidade: esculturas, pinturas, fotografias e cinema.
* Educação Física para o instinto: o sentido da dicotomia entre corpo e mente para o século XXI.

Unidade 3 – A Educação Física e o Homem Máquina: a Indústria e o Estado na produção do conhecimento sobre o corpo humano.

* O fisicalismo da Educação Física: a origem da anatomia e da ergonomia.
* A Educação Física Escolar e não-escolar: os conhecimentos pedagógicos na constituição da Educação Física.
* Como promover a Educação Física: o fazer e o saber da ginástica e do esporte.
* O saber médico, o fazer militar e o senso comum: a tensão entre o saber fazer das práticas “oficiais” e “marginais” da Educação Física.

Unidade 4 – A Educação Física (im)propriamente dita: unilateralidade e multireferencialismo.

* A crise na década de 80 do século XX: o que é Educação Física nos limites da profissão.
* O bacharelado em Educação Física: o sentido do estatuto científico para a profissão.
* A nova Educação Física na prática e na teoria: do simples fazer corporal ao complexo bioquímico e antropológico do corpo em movimento: construção e fragmentação de um corpus científico e profissional.
* A estética pós-moderna como fundamento e sustento do Educador Físico:
- a bioquímica a serviço de uma nova antropologia;
- as novas mídias na apresentação de um novo corpo para o trabalho.


Unidade 5 – A sofisticação teórico-metodológica, técnico-tecnológica e praxeológica da Educação Física:

* As novas psicologias na Educação Física: psicomotricidade (Wallon, Piage, LaPiérre) e psicocinética (Jean le Boulch), Desenvolvimento e Controle Motor (Maguill).
* As novas antropologias, filosofias e sociologias na Educação Física: Teoria Antropológico Cultural (Cagigal), Ciência da Motricidade Humana (Manuel Sérgio).
* As novas pedagogias: Teoria Pedagógica (Ommo Gruppe), Praxeologia Motriz (Pierre Palerbas), Corpo e Cibercultura (Lévy).
* O novo paradigma anátomo-fisiológico: Medidas Corporais e aptidão física (Cooper, Guedes e Guedes): entre a ética da saúde e a saúde da estética. Cinesiologia, Biomecânica e Cibercultura.* Quais ciências sustentam o profissional da Educação Física no século XXI: da transição do controle do fazer à emergência do domínio dos saberes sobre o corpo em movimento: o que se pesquisa e em que se trabalha na Educação Física.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
- Aulas explicativas e expositivas;
- Leitura de artigos e/ou resumos;
- Exibição de vídeos;
- Discussão de temas e textos pertinentes;- Difusão, comunicação e discussão em ambiente virtual;
SISTEMAS DE AVALIAÇÃO
- Prova escrita;
- Resenhas de textos;
- Análise de vídeos e textos;
- Participação ativa nas aulas: comentários, críticas, informações, questionamentos;- Estudo dirigido.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BRACHT, Valter. Educação física e ciência: cenas de um casamento (in)feliz. 2ªed. Ijuí, RS: Ed. UNIJUÍ, 2003.
Pesquisa e produção do conhecimento em educação física: livro do ano 1991. Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Educação Física. Organizado por Alfredo Gomes de Farias Junior e Paulo de Tarso Farinatti. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1992.SÉRGIO, Manuel. Um corte epistemológico: da educação física à motricidade humana. Coleção Epistemologia e Sociedade. Lisboa: Instituto Piaget, 1999.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ACCIOLY, Aluízio R. e MARINHO, Inezil Penna. História e organização da Educação Física e dos desportos. Rio de Janeiro: s. ed., 1956.
As ciências do esporte no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 1995.
AZEVEDO, Fernando de. Da educação física: o que ela é, o que tem sido e o que deveria ser. Antinous: estudo de cultura atletica ; A evolução do esporte no Brasil. 3º ed. São Paulo: Melhoramentos, 19-?.
BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico: contribuições para uma psicanálise do conhecimento. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
BRETON, David Le. A sociologia do corpo. São Paulo: Vozes, 2006.
DAÓLIO, Jocimar. Educação física brasileira : autores e atores da década de 1980. Capinas, SP: Papirus, 1998.
GUEDES, Dartagnan Pinto. Composição corporal: princípios, técnicas e aplicações. 2ªed. Londrina: APEF, 1994.
JAPIASSÚ, Hilton. Dicionário básico de filosofia. 3ªed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1996.
KANT, Immanuel. Sobre a educação física. In: Sobre a pedagogia. Tradução de Francisco Cock Fontanella. 4º ed. Piracicaba: Editora UNIMEP, 2004.
SILVA, Ana Márcia. Práticas corporais. Florianópolis: [s.n.], 2005. 3v.
SOARES, Carmen Lúcia. Imagens da educação no corpo: estudo a partir da ginástica francesa no século XIX. Campinas, SP: Autores Associados, 1998.TUBINO, Manuel J. Gomes. Esporte e cultura física. 1.ed. São Paulo: Ibrasa, 1992.